terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Em breve mais.

Bom pessoal...
Vou voltar a atualizar o blog e em breve novas informações, tanto para originais como para carros com turbina trocada.

Aguardem!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Suspenção e Freios...

Com um motor tão forte, freios não devem ser esquecidos.
Por isso a VW ultilizou discos e tambores dos modelos 2 litros, aumentados de 8 para 9 pol.
A opção de freio anti-travamento(ABS) também foi aberta ao com turbo, ficando apenas o freio a disco nas quatro rodas restrito ao Gol GTI.

Dianteiros: a disco ventilado, 256 mm
Traseiros: a tambor, 200 mm

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A suspensão teve que ser recalibrada e o estabilizador dianteiro passou a ter 18mm. Não há estabilizador traseiro, que também ficou restrito ao GTI.

Dianteira: independente, McPherson, com estabilizador
Traseira: eixo de torção

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O motor...






Construtivamente falando, do motor 1.0 16 válvulas original não sobrou quase nada.



Os novos pistões são forjados (ao invés de fundidos) e tem a lateral com uma camada de grafite para diminuir o atrito, o ruído e aumentar a sua vida útil. Ele também recebeu jatos de óleo para refrigerar os pistões durante o movimento descendente, o que possibilita aumentar a taxa de compressão e um ponto ignição mais avançado (chega a 42 graus APMS), sem risco de detonação.



As válvulas de admissão são feitas de uma liga de aço mais resistente e de menor atrito. As de escapamento (suportam temperaturas de até 1.100°C) tem sódio líquido na parte interna de sua haste, que permite dissipar mais rapidamente o calor fazendo cair em 150° Celsius, a temperatura de seu funcionamento. Todas as válvulas receberam um novo tratamento superficial (Stelite) para resistir melhor ao desgaste e suas sedes são produzidas com um novo tipo de aço sinterizado. O bloco também foi reforçado.



Um transformador duplo (gerenciado pela unidade central), substitui o distribuidor, portanto a ignição é estática. O bloco recebeu também um trocador de calor para o óleo do motor. O volante é maior (de mais massa), a embreagem também foi reforçada, as relações de marcha da transmissão foram alteradas, sendo a 4ª e a 5ª alongadas. A coroa e o pinhão são de materiais mais resistentes (cromo níquel molibdênio), materiais esses também utilizados nos veículos com motorização 2.0 litros.
O Comando de admissão é variável com sistema VVT - Variable Valve Timing - que atua avançando em 26 graus o tempo de abertura das válvulas de admissão em relação ao virabrequim. Esse sistema permite que a unidade central altere o momento de abertura e fechamento das válvulas de admissão, conforme a condição de rotação e carga do motor. Na prática quando se acelera, o comando avança para dar mais torque nas baixas rotações e depois de 4000 rpm retorna para favorecer o regime de maior potência.
O turbocompressor modelo G12, foi desenvolvido em conjunto com a Garret/Allied Signal. Em funcionamento normal produz uma pressão de 0,4 bar. Podendo chegar a 1,2 bar. Como tem dimensões pequenas, ganha giro rapidamente (rotação máxima em torno dos 245.000 rpm). A pressão de 0,4 bar é limitada pela válvula Waste Gate (conhecida como válvula de alívio) que funciona desviando o excesso dos gases de escapamento através de um By-Pass, dessa forma regulando a rotação máxima do turbo e conseqüentemente a pressão na admissão. Mas o sistema pode ganhar mais pressão, caso a unidade central assim o deseje. Para isso existe um válvula (N75) localizada entre o coletor de admissão e a Waste Gate. Através da modulação no chaveamento desta válvula, a unidade "engana" a Waste Gate, desviando parte do ar que chegaria a ela e com isso retardando sua abertura, o que permite o aumento da pressão na admissão para até 1,2 bar.



A durabilidade do conjunto todo está garantida pela estratégia de emergência da unidade. Se acontecer de ocorrer alguma irregularidade no sistema (como a tentativa de regular a haste da Waste Gate com o objetivo de aumentar a pressão máxima do turbo) a unidade detecta isto e entende como um defeito. Assim ela entra na estratégia de emergência chamada de Go Home (volta para casa). Ela então limita a pressão do turbo a 0,4 bar (através da N75) e atrasa o ponto de ignição em 15 graus nos quatro cilindros. O que conseqüentemente reduz a potência do motor, porém nunca permite danos ao motor. Assim o condutor pode conduzir o veículo para uma Concessionária sem ficar a pé na rua.
O motor ainda tem outras boas características, como baixas emissões, baixo nível de ruídos e desempenho melhor que muito carro 1.8 ou 2.0. E o consumo é, de acordo com a fábrica, de 11,5 km/l na cidade e de 16,5 km/l na estrada. Na prática faz um pouco mais de 10 km/l na cidade e uns 15 km/l na estrada.